| 
View
 

12º Encontro  12 de março

Page history last edited by Helena 16 years, 7 months ago

12º Encontro 12 de marçoAuto Formação Local

Memória  de 19/03/2009

Subprefeitura de Pinheiros

 

1. Proposta para continuidade de Auto-Formação em 2009

Com base nos encaminhamentos das últimas reuniões, a comissão gestora propõe que a Auto-formação Local  conclua a fase de conhecimento de locais e metodologias que compõem o território e parta para a discussão, estudos e elaboração de propostas específicas para o bairro, articuladas por temáticas comuns.

Essas temáticas seriam discutidas em alguns encontros e depois o grupo faria propostas de intervenção e atuação voltadas para o bairro, em conjunto.

 

2. Relato do Encontro sobre a Violência em Pinheiros (Dra. Cris e Andrea):

Compareceram pessoas ligadas a OAB - Pinheiros, Posto Pêra, Escola na Praça, Escola de Enfermagem da USP, Escola Olavo Pezzotti, EMEI Zilda Franceschi, Conselho Tutelar, Associação dos Moradores do BNH, Lar do Alvorescer Cristão, abrigos da região entre outros atores sociais.

 

3. Planejamento

Com base na proposta apresentada pela Comissão Gestora e do relato sobre o encontro promovido pelo Posto Pêra, retomou-se o processo de planejamento dos próximos passos:

 

Temas:

1.       Promoção da Saúde e Proteção à Vida na perspectiva da Educação Integral

2.       Trabalho, juventude e desenvolvimento local na perspectiva da Educação Integral

3.       Comunicação: a ser encaminhado pela Agência Comunitária de Notícias

4.       Cultura Urbana e Educação Integral

Denise – sugere  que o foco do trabalho seja voltado para a escola, qualidade de ensino é responsável pela produção de violência. Escola como cenário para pesquisa.

Fidel – Comunicação deveria ser um item de discussão como todos os demais.

Massao – A Agência Comunitária de Notícias já tem como parceiros Jornal da Coliseu e outros jornais do bairro, Sesc, Viração, Subprefeitura, Rede Interferência,  Na Lage, .

Helena – A Agência Comunitária de Notícias elaborará um site com relações das escolas e conteúdos sobre o bairro que possam ser utilizados pelas escolas.Os parceiros que a agencia consegue mobilizar não participam da Auto-formação Local e por isso nosso grupo poderia ser alimentado por discussões da rede da Agência Comunitária de Notícias e os participantes da Auto-formação Local motivariam ações e propostas na agência. Assim, não multiplicariamos o trabalho, nem fragmentaríamos as ações. Mas, isto não significa que deixaremos de discutir as estratégias de comunicação em cada uma de nossas ações. Por exemplo, a Agencia de Notícias pode realizar uma campanha de fortalecimento do Conselho e das políticas voltadas a proteção de crianças e adolescentes.  

Todos concordam  com a nova estrutura.                                                                                     

As temáticas devem ser pesquisadas com o apoio de perguntas norteadoras e a partir da coleta de dados existentes no bairro sobre cada uma delas.

André – Ressalta a metodologia que devemos adotar  para estudo das temáticas propostas

Qual a metodologia a seguir? Sugestões.

Roberta, Denise – Relatos e textos  reais da região

André – focar nosso trabalho em princípios de ação. Subir os casos na wiki, e eleger alguns que sejam representativos a fim de possibilitar propostas   

Criar um guia (almanaque) onde cada um dos temas com estrutura básica de atendimento; sejam registradas e comunicadas de formas diferenciadas à rede escolar do território.

Realizar reuniões abertas com pais de alunos da rede local, professores, moradores e poder público afim de integrar e fortalecer os locos sociais do bairro.

Fidel – Pensar  em locais inusitados e situações para a discussão dos temas

Gustavo – Estamos  reunidos por estarmos doentes e incomodados.

Com base nessa fala do Gustavo segue um breve histórico de uma ONG que vê as cidades como se fossem doentes e propõe ações de UTI em busca de uma cidade educativa. Abaixo do texto segue o link do portal deles.

Cidade Educativa

[ De U.T.I. Educacional à Cidade Educativa]

A diferença deste para outros projetos não está apenas na evidência dos problemas que afetam concreta, perigosa e principalmente a vida das crianças e jovens de nossas cidades, presentes no cotidiano de nossos noticiários jornalísticos ou observações diárias, mas e principalmente, na forma de enfrentá-los.

O princípio norteador da proposta se baseia na crença e na convicção (fruto de vivências e aprendizagens) que, mais do que a denúncia de nossas mazelas sociais e exposição dos retratos de nossas misérias econômicas e de nossas injustas relações humanas, temos em cada comunidade, por mais distante, pobre, longínqua ou carente que seja, um acervo significativo de respostas, alternativas e alterativas, capazes de mudar radicalmente o quadro da desigualdade social e o ‘status’ de imobilismo em que se encontra.

O que nos propomos fazer é dar a todos os saberes, fazeres e quereres sociais existentes nas diversas comunidades rurais e periféricas de Araçuaí, o espaço privilegiado do conhecimento a ser apreendido, ou, em outras palavras, pensar e agir para transformar cada uma destas micro-comunidades em núcleos geradores de aprendizagem permanente para todos os meninos e jovens da cidade.

Semelhante à UTI médica, a UTI educacional também pressupõe a existência de uma série de procedimentos: urgência do atendimento, eficácia das condutas, atenção e cuidados redobrados, convocatória do que há de melhor em termos de recursos, competências e especialidades, e atuação coordenada em função do objetivo: evitar a "morte". No caso a “morte-cidadã”, provocada pelo analfabetismo e por todas as doenças e moléstias sociais, políticas e econômicas que ela produz e alimenta.

[Fase U.T.I Educacional]

Colocar sob observação e cuidados na UTI Educacional quase todos os dois mil "meninos-pacientes" que correm risco pessoal e social, e necessitam de um choque de educação de qualidade;

Dar a cada um deles um tratamento especial de afeto, cafuné pedagógico, acompanhamento, apoio, atenção, cuidado, solidariedade e compromisso, fortalecendo-os para sair o mais rápido possível da UTI e ter "alta pedagógica", recuperando a auto-estima e a capacidade de aprendizagem;

Buscar e desenvolver tantas formas, estratégias e oportunidades de aprendizagem quantas forem necessárias para reverter o quadro "clínico" dos “meninos-pacientes”, promovendo a rápida saída da UTI, passagem pela fase de recuperação e retorno à vida digna e saudável e de aprendizagem permanentes que a cidadania nos exige.

Fase Cidade Educativa]

Aproveitar a mobilização comunitária e escolar da fase UTI para alavancar novos conhecimentos, habilidades e atitudes (CHAs) em prol da permanente busca de educação de qualidade e plena de cidadania para toda população escolar;

Sistematizar as boas práticas pedagógicas desenvolvidas na fase UTI como recursos permanentes e adequados para a fase Cidade Educativa;

Incorporar os recursos humanos e pedagógicos desenvolvidos pelo projeto para a formulação de políticas públicas orientadoras, tanto do Conselho Municipal de Educação quanto da Secretaria Municipal de Educação;

Construir tantas redes de aprendizagem quantas forem necessárias para propiciar – quantitativa e qualitativamente - as oportunidades de aprendizagem fundamentais para a construção de uma sociedade ética, solidária e justa para todas suas crianças e jovens, principalmente.

 

UTI Social e Cidade Educativa

CPCD – Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento

http://www.cpcd.org.br/

 

Para o próximo encontro

A comissão organizadora deve apresentar plano de trabalho com número de encontros para cada tema e metodologia para chegarmos a uma proposta

Acertar a wiki com acesso a todos.

 

 

 

Comments (0)

You don't have permission to comment on this page.